Atualizado em 1 de junho de 2020 por washington
Sinônimo de tranquilidade e segurança, a renda fixa é o tipo de investimento mais popular no Brasil. Sempre com excelentes oportunidades aliadas a um baixo risco, fazer investimentos em renda fixa é atrativo não só para quem é conservador, mas também para quem ter perfil mais agressivo. Seja para mitigar riscos, proteger capital ou diversificar a carteira, a renda fixa tem sua utilidade para todo tipo de investidor.
Dessa forma, temos hoje no mercado múltiplas opções de investimentos em renda fixa para investir seu dinheiro. Mas entre poupança, tesouro direto, CDB, fundos, LCI, LCA, direitos creditórios, entre outras alternativas, fica a dúvida: qual investimento escolher?
Então para esclarecer melhor, preparamos um comparativo. Conheça melhor as características e rendimentos das principais aplicações em renda fixa e descubra qual a melhor para você!
Comparativo de investimentos em renda fixa
1. Caderneta de poupança
Mesmo com uma rentabilidade baixa (que muitas vezes não supera a própria inflação), a caderneta de poupança é o tipo de investimento em renda fixa mais tradicional entre os brasileiros. A partir de um depósito em uma instituição financeira, a poupança rentabiliza mensalmente a quantia investida na data de aniversário da aplicação, oferecendo liquidez e segurança ao correntista.
Portanto, vista como uma opção simples e segura, a poupança normalmente é escolha de clientes que não gostam de correr riscos e nem de investir de forma mais complexos.
Risco:
Baixo. Os depósitos em poupança contam com proteção do FGC, protegendo o correntista mesmo se o banco quebrar.
Rentabilidade:
0,5% ao mês – quando a Taxa Selic for superior a 8,5%
70% da Selic – quando taxa for igual ou menor que 8,5%
2. Tesouro Direto
O Tesouro Direto é uma ótima alternativa de investimentos em renda fixa. Por ser um programa de compra de títulos do governo, ele traz segurança e liquidez ao investidor. Os papéis do Tesouro proporcionam boas rentabilidades de maneira barata e acessível, já ele não exige um investimento inicial alto.
É possível encontrar títulos para todos os gostos: sejam pré ou pós-fixados, atrelados à taxa básica de juros (Selic) ou à inflação, com vencimentos e tipos de pagamentos diferentes.
Risco:
Quase nulo. Se tratam de títulos com pagamento feito diretamente pelo governo.
Rentabilidade:
Taxa SELIC ou Inflação (IPCA OU IGP-M)
3. CDB
O Certificado de Depósito Bancário também é uma boa alternativa de investimento. Ele é um papel emitido por bancos e possui com seus rendimentos atrelados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
Por isso, investir no CDB pode significar uma boa rentabilidade – mas a incidência de imposto de renda podem atrapalhar os rendimentos com o papel. Como o investimento tem proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para valores de até R$ 250 mil, o risco da aplicação é praticamente zero.
Risco:
Baixo. Mesmo se tratando de títulos privados, contam com proteção do FGC.
Rentabilidade:
Entre 80% até 120% do CDI, mas com cobrança de imposto de renda. Varia de acordo com a instituição financeira.
3. LCI/LCA
As Letras de Crédito Imobiliárias (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos lastreados em financiamentos para imóveis e atividades do setor rural. Da mesma forma que o CDB, elas contam com proteção pelo FGC para valores de até R$ 250 mil. Além disso, ambas também possuem sua rentabilidade atrelada ao CDI, podendo ser pré ou pós-fixadas.
Sua liquidez é reduzida e, normalmente, é exigido valores maiores para a aplicação. Porém, esse tipo de aplicação tem a grande vantagem de ser isento de imposto de renda – o que as tornam mais rentáveis e atrativas.
Risco:
Baixo. Mesmo se tratando de títulos privados, contam com proteção do FGC.
Rentabilidade:
Entre 70% até 100% do CDI, mas sem cobrança de imposto de renda. Varia de acordo com a instituição financeira.
5. Fundos de Investimento
Os fundos de investimentos em renda fixa são uma boa escolha para quem procura diversificação sem perder rentabilidade. É possível aplicar em fundos que ofereçam um mix de ativos bem abrangente por valores relativamente baixos, o que seria praticamente impossível para um investidor individual de pequeno porte.
Portanto, existem fundos de vários tipos, contemplando os mais diversos perfis de investidores. Dentre eles, podemos destacar os seguintes tipos fundos:
– Indexados: que segue um indicador de mercado como referência;
– Fundos de crédito privado: que aplicam em títulos privados, como CDB, LCI, LCA e debêntures;
– Fundos de títulos públicos: que investem no Tesouro Nacional e demais papeis do governo;
Risco:
Baixo a moderado. Mesmo sem proteção direta, o patrimônio dos fundos são administrados de forma profissional e precisam passar por consultorias e análises de rating.
Rentabilidade:
Depende do fundo. Geralmente acompanham a Taxa SELIC, a taxa CDI ou índices de inflação. Fundos de crédito privado pagam mais. Possuem taxa de administração e imposto de renda,
6. Precatórios
Investir em precatórios consiste na compra de dívidas que o governo tem com uma pessoa física ou jurídica. Bem como, para receber mais rapidamente, o credor aceita vender essa dívida a um valor menor para um investidor. Já quem compra fica com o direito de receber o valor total da dívida no futuro, quando o governo realizar o pagamento. A diferença entre o valor pago e o valor recebido é o lucro do investimento.
Assim sendo, os precatórios fazem parte da modalidade de investimento em direitos creditórios. É possível investir em precatórios adquirindo diretamente dos credores. Porém, também existe o investimento indireto, por meio da aplicação em Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios Não-Padronizados (FIDC-NP) – já que estes possuem precatórios em seu patrimônio.
Riscos:
De baixo a moderado, já que os precatórios podem demorar mais do que o previsto para serem pagos. Precatórios federais e títulos de perfil prioritário, como os alimentícios, possuem risco menor.
Rentabilidade:
Varia de acordo com o título em questão. No investimento direto em precatórios, pode chegar até 35% ao ano. Por meio dos FIDC-NP, o rendimento varia entre 130% e 160% do CDI.
Em suma, existe um investimento para cada tipo de bolso. Qual é o seu? Esperamos que você tenha aprendido mais sobre investir em renda fixa e como escolher qual a melhor aplicação para você. Gostaria de conhecer mais sobre o assunto? Confira nosso post sobre Investimentos alternativos: estratégias que geram bom retorno! e descubra novas alternativas para investir bem o seu dinheiro.
Até a próxima!